Município de Penalva do Castelo
Penalva do Castelo, com uma área de cerca de 140 km2, é um concelho composto por treze freguesias, com uma população próxima dos 9 000 habitantes.
Por entre montes e no regaço de pequenos vales, o rio Dão emerge e sulca transversalmente todo o concelho. Nas vertentes das encostas do Dão, desde tempos ancestrais, a vontade e o labor das gentes conjugaram-se com especificidades climáticas para a produção do mais genuíno dos vinhos do Dão. A história demonstra que a produção de vinho constitui um dos principais sustentáculos da economia do concelho. Nos últimos tempos, a reestruturação e plantação de novas vinhas permitiu um salto quantitativo, mas, sobretudo, qualitativo na produção do mais genuíno dos vinhos do Dão: o Dão de Penalva. Além do vinho do Dão, o concelho de Penalva do Castelo foi dotado com outras dádivas da natureza: a maçã Bravo de Esmolfe, com a sua coloração e aroma inebriante e inconfundível; o queijo da Serra, produzido de forma artesanal, conservando todas as características de outrora. A excelência destes três produtos conjuga-se com a beleza da paisagem e os múltiplos vestígios da história para constituírem motivos suficientes para uma visita a Penalva do Castelo, o coração do Dão.
No que concerne ao património histórico-cultural, Penalva do Castelo possui dois “ex-libris”: a Casa da Ínsua e a Igreja da Misericórdia. Mas os vestígios do passado pululam um pouco por todo o concelho; destacamos, por exemplo, o Caminho dos Galegos, em Mareco, a Anta do Penedo do Com, as sepulturas antropomórficas de Esmolfe e Castelo de Penalva, o Mosteiro do Santo Sepulcro, a ponte romana de Castelo de Penalva, a Capela de Nª. Srª. do Ó, na Corga, a Igreja Paroquial de Castelo de Penalva, Real, Pindo, e um conjunto diversificado de Igrejas e Capelas, dotadas de importantes exemplares da arte sacra de diversas épocas.
A autarquia, consciente do alto valor acrescentado do queijo da serra, do vinho do Dão e da maçã Bravo de Esmolfe, está fortemente empenhada na sua preservação, divulgação e na abertura de novos horizontes, em termos de comercialização, para esta “trilogia de excelência produtiva” de Penalva do Castelo.